tag:blogger.com,1999:blog-94759032024-02-08T03:07:06.443-03:00INEXPRESSIVEInexpresso através de cada palavra o que não cabe em mim e só a mim pertence, o que a curiosidade de outros talvez ainda não tenha despertado... inexpresso meu silêncio.
Letícia Queiroz
free-wayhttp://www.blogger.com/profile/11685635362704163839noreply@blogger.comBlogger758125tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-17570572372938361512023-09-13T09:42:00.003-03:002023-09-13T10:23:36.238-03:00Eu te devia um texto...<p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhByiJAaDxIMjJDVWJ0MPp8OUUu59lhyISmn1BhDmH19syp6JC-FG1Yks62t_nIAdyJE4lmzXNMs0gBkMrEjIU0c8qDtmNdv0LZ2M2xWZWj6rIkOBDYhmcGJsUivv1FQUv9jKPoHRtNe1EtAA1GPxlwLCF3CJQojxurLVj7p2RmHAexD6wNL4f6/s1170/WhatsApp%20Image%202023-09-13%20at%2009.40.51.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1087" data-original-width="1170" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhByiJAaDxIMjJDVWJ0MPp8OUUu59lhyISmn1BhDmH19syp6JC-FG1Yks62t_nIAdyJE4lmzXNMs0gBkMrEjIU0c8qDtmNdv0LZ2M2xWZWj6rIkOBDYhmcGJsUivv1FQUv9jKPoHRtNe1EtAA1GPxlwLCF3CJQojxurLVj7p2RmHAexD6wNL4f6/s320/WhatsApp%20Image%202023-09-13%20at%2009.40.51.jpeg" width="320" /></a></p><p style="text-align: justify;">Eu estava lembrando do nosso primeiro beijo. Aquele de tirar o fôlego, com sabor de quem me despia a alma com vontade de despir meu corpo. Foi na frente da minha casa e a forma como você me tocou não só fisicamente, com força...ficou marcado na minha memória em sonhos vívidos que uso para revisitar de novo e de novo aquela cena cinematográfica pra filme de romance nenhum botar defeito. Logo nós que suspeitamos sem ressalva do que é o amor.</p><p style="text-align: justify;">Éramos a união certa na hora errada? Talvez aqueles amores que vemos na literatura com ares de metafísica que se ocorressem em outro momento seria ideal, mas muito provavelmente não ocorreriam.</p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Nós tivemos um tom de tempestade de verão na vida um do outro e sabíamos desde o início que a régua de exigências iria nos ferrar num futuro que por um acaso é hoje... foi ontem... será...que será?<p></p><p style="text-align: justify;">Se eu pudesse te conheceria hoje de novo. Na minha fértil imaginação tentando que algo seja melhor do que foi. Nos apresentamos e nos encantamos de novo por tudo que nos dói a alma, tudo que nos aproxima o corpo. Teríamos uma chance de começo do "jeito certo" talvez com oportunidades que a vida nem nós nos demos.</p><p style="text-align: justify;">Mas a realidade que sempre nos soca a cara é outra. Nós já nos conhecemos, nós já sabemos o que amamos e odiamos um no outro e nossos ódios são tão poucos que me pergunto...haveria a possibilidade se não de um encontro...de um reencontro? Talvez mais maduros quase podres na descrença de nossas desventuras poderíamos nos aventurar numa nova história, poderíamos revisitar tudo que foi bom, aprender a não repetir os erros que nem foram tantos assim afinal só nós sabemos que... sempre poderia ter sido pior em se tratando da gente rs.</p><p style="text-align: justify;">Só sei que você revisita minha mente. Pensamentos, sonhos...inclusive que tenho acordada e todos muito bons. Não tenho por hábito filosófico ter muitos aliás.</p><p style="text-align: justify;">Nesse mar de pensamentos e possibilidades me permito como há muito não ousava ... sonhar. Com todos os meus pessimismos e incredulidades o que torna essas (im)possibilidades quase um milagre e mais uma vez me pego grata por ter te conhecido.</p>inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-10711331279203903242022-07-27T23:45:00.007-03:002022-07-27T23:57:45.170-03:00O pranto<div style="text-align: justify;"> Escrever... as vezes parece uma necessidade fisiológica, que transborda com as lágrima enquanto tento <i>inexpressar</i> minhas inexistências.<br />Não sei se lágrimas, não sei se textos... mas sei dos contextos e são tantos e tão confusos, doídos, abruptos.<br />Enquanto tento atribuir minha inquietação à xícara de café (que não posso tomar a tarde mas tomei), meu cérebro me confronta com vãs filosofias, conhecimentos que eu queria esquecer... momentaneamente, ser tomada temporariamente pela benção da ignorância até o horário do despertador tocar... eu acordaria ao som de blues, por vezes música clássica... sons que fariam muitos não acordarem, ao contrário... iriam ao sono mais profundo. Eu acordo ao som de blues. Mas preciso dormir e eis a tarefa que por mais simples que pareça nunca foi fácil. </div><div style="text-align: justify;">Se não vou dormir, vou chorar, decide o cérebro tocando o foda-se! Boicoto o sono insone com vagas digitações à meia luz com os olhos chorosos atentos ao teclado retroiluminado. O óculos sujo me causa distração...desejava que fosse a única. Enquanto divago comigo mesma, textos e mais textos inúteis preenchem meus pensamentos como numa luta violenta que escolho taxar de esporte para fazer o sangue que jorra parecer mais nobre. </div><div style="text-align: justify;">Enquanto tento atribuir minha queimação à xícara de café (que não posso tomar a tarde mas tomei), meu estômago vem ser coadjuvante...ele tenta roubar a cena mas o cérebro, já disse...toca o foda-se. O estômago revira de fomes não alimentares.</div><div style="text-align: justify;">Litrão de água...ao menos 3 já foram. Padeço de caretice crônica! A nicotina e álcool que aparentemente me faltam não me trariam nada além de mais desconsolo! Já testei! Sem honra, nem méritos... já testei.</div><div style="text-align: justify;">Sendo assim...divago ou Jivago... Boris Pasternak me entenderia. Só que não! Nem Pasternak, nem seu doutor! Que só me serviram de mais distração... retorno as noites brancas, a fulga do gulag... esses pensamentos me são breves. Prefiro dar atenção apenas aos conteúdos românticos russos, das poucas escolhas que tenho...ignoro suas tragédias. O Doutor de Pasternak e a maldita Nástienka de Dostoiévsk que me perdoem...ou fodam-se! Mais uma vez o cérebro me interrompe.</div><div style="text-align: justify;">Volto ao que transborda como e com as...[lágrimas] esse gosto salgado que escorre. 3 litros de água não me permitirão a desidratação."Quer chorar? Chora! Eu disse a ela como quem sabia o que estava dizendo!" nem sei quanto de água aquela criatura consumiu..mas mandei chorar se tivesse vontade. Prova de que não deveriam jamais me pedir conselhos. Minhas boas vontades não fazem bem nem a mim...</div><div style="text-align: justify;">Pasternak e seu Doutor entenderiam...aquela pilha de textos no modo de rascunho que quase nunca tenho coragem de revisitar, reler...terminar!</div><div style="text-align: justify;">Deixarei meus neurônios revoltos, claro, pela xícara de café (nada mais me atormentaria tanto além de café!) prosseguirem com sua procissão sem fins lucrativos e/ou religiosos até o altar da minha eterna indiferença...onde cansados de sinapses farão cessar o pranto de decidiu hoje (culpa do café) me atormentar!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-57011009478053845172021-06-30T12:23:00.019-03:002021-06-30T15:05:26.849-03:00Eu planejei 30 de junho em março.<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS1A_FPpmIEqcG-v4gTUFBndiYcyTBcQmVDHaR0QPR1c8h9utCvKlbKvIqt7f_vw7WxjXzh35VypKff3yrKpb8IhJd_Ge5H-Vzb3GHCCIibDO18M6DSqEtmBxBIl-GFCKLjRQhLg/s1125/WhatsApp+Image+2021-06-30+at+14.29.02.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1125" data-original-width="750" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS1A_FPpmIEqcG-v4gTUFBndiYcyTBcQmVDHaR0QPR1c8h9utCvKlbKvIqt7f_vw7WxjXzh35VypKff3yrKpb8IhJd_Ge5H-Vzb3GHCCIibDO18M6DSqEtmBxBIl-GFCKLjRQhLg/w426-h640/WhatsApp+Image+2021-06-30+at+14.29.02.jpeg" width="426" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 24px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">Eu planejei estar presente e ser <span style="text-align: justify;">presente. Queria que minha existência </span>tivesse tido relevância o bastante para ter importância. Mas você é você e eu sou eu! </p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 24px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">Planejei mentalmente seu sorriso e a surpresa. </p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 24px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">Mas supresa!</p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 24px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">Viver não é feito de planos, mas de ações e a falta delas faz qualquer plano virar lembrança. Apesar de qualquer pesar, lembranças boas é o que eu prefiro guardar...afinal elas existem e não são poucas. Lembranças boas me fizeram lembrar que hoje é HOJE e que eu planejei HOJE em março... Ainda que eu aqui e você sei lá onde, não me impede de intimamente desejar feliz idade a quem desejo felicidades... Ainda que em pensamentos... pensamentos tão bons quanto as minhas lembranças. Gentileza tem eco... e é uma das atitudes mais dignas de serem eternizadas, guardadas, levadas... e por marca dessa gentileza que em mim ecoa eu faço esse registro. No dia de hoje. Que eu planejei em março.</p>inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-33891025545177661552021-03-08T15:13:00.003-03:002021-03-08T15:16:21.919-03:00repeat...<p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-k_7M3dYUr_M/YEZpMslf8xI/AAAAAAAAiOo/y6ulbCIEOyEducyowA4D8TvctJw_Qx1pwCLcBGAsYHQ/s564/0e2ee3227d916a5d15f72e97dcc2ee7b.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="367" data-original-width="564" height="260" src="https://1.bp.blogspot.com/-k_7M3dYUr_M/YEZpMslf8xI/AAAAAAAAiOo/y6ulbCIEOyEducyowA4D8TvctJw_Qx1pwCLcBGAsYHQ/w400-h260/0e2ee3227d916a5d15f72e97dcc2ee7b.jpg" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: times; font-size: medium; text-align: justify;"><br /></span><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: times; font-size: medium; text-align: justify;">Eu já vi esse filme. Eu sei de tudo que gosto nele e de tudo que odeio, mas acima de tudo eu já conheço o final. Sei exatamente como termina e apesar de eu gostar de muitos detalhes nele, eu não gosto do desfecho.</span><span style="text-align: justify;"> </span></p><p style="text-align: justify;">E é sempre assim, depois que você assiste um filme, revê-lo nunca será a mesma coisa... você com sorte irá notar algo novo, por vezes irá reforçar tudo que aprecia, irá rir ou mesmo chorar nas mesmas cenas, mas eu digo que nada poderá te surpreender, a menos que seja um espectador desatento que da primeira vez não deu muita atenção, pegou no sono, ou estava numa vibe diferente...</p><p style="text-align: justify;">Mas eu já vi esse filme. Sei exatamente quando ele começa deixar a desejar, sei como vou me sentir adiante, sei como terei que revisitar aquelas cenas incômodas e por isso faço uso do meu direito de parar por aqui... não preciso ir adiante, alguns finais deveriam nunca existir.</p><p style="text-align: justify;">É tudo que posso fazer, por mais que eu quisesse que existisse um final alternativo... ele nunca existiu. Eu poderia ver mil vezes esse filme e talvez todas as vezes anteriores eu estava tentando no auge do meu negacionismo, acreditar que o final não é tão ruim...mas é... infelizmente algumas histórias são apenas clichês... e tudo que elas tem para oferecer é isso, então porque pagar pra ver se já sei o final?</p><p style="text-align: justify;">Em busca de finais melhores busco outros filmes... novas histórias, novos finais por piores que sejam serão novos... e quando eu estiver, como agora, exausta de assistir seja lá o que for, eu abro mão de cansar meus olhos e os fecho enquanto imagino meus roteiros mirabolantes onde as histórias e os finais me fazem sorrir.</p>inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-76030104607163308472021-03-07T17:37:00.001-03:002021-03-07T17:37:05.326-03:0038<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-AoBY3rMZbu8/YEU5ZK_fZcI/AAAAAAAAiOg/GSajr7mpZAMcMSqI1_GpQUyCJ8wFzBD2wCLcBGAsYHQ/s750/IMG_0057.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="750" data-original-width="750" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-AoBY3rMZbu8/YEU5ZK_fZcI/AAAAAAAAiOg/GSajr7mpZAMcMSqI1_GpQUyCJ8wFzBD2wCLcBGAsYHQ/s320/IMG_0057.JPG" /></a></div><br /><p></p><p>Eu chego aos 38 com sensação de a vida ter passado mais rápido do que parecia. Chego mais pensativa do que sempre estive, com os pés mais no chão e cabeça cada vez menos nas nuvens como se isso fosse possível e é. Trago tragédias anunciadas e fetiches sentimentais previsíveis que prefiro ignorar... continuo não fumando, não bebendo nem tendo os vícios que me eram aparentemente previsíveis... todos meus boicotes pessoais por autodestruição me trouxeram aos 38 melhor do que eu mesma poderia esperar. Meus amigos imaginários eu deixei ir, tenho abandonado outros que de amigos não tinham nada...e daqueles que ficaram, sejam os de sangue, os por escolha da vida, os que me escolhem... eu aprendo limites, tolerância, o que é amar, aprendo sobre reciprocidade, respeito e troca, aprendo o que é gratidão e como tenho sorte por tê-los comigo mais um ano. Eles riram comigo, choraram comigo, me ouviram na sobriedade e na embriaguez de pensamentos depressivos por mais um ano... e me deram a honra de seu tempo e companhia em suas rotinas onde respiramos num desabafo de honestidade e sorriso de vai ficar tudo bem.</p><p>Chego aos 38 e ele a mim como um encontro com data marcada desde 1983... poderia nunca ter acontecido, poderia ter sido interrompido por mim, pela vida, pelas circunstâncias... mas eu me encontro aos 38 com uma versão de mim, coletânea de eus de tudo que fui, sou e tenho a pretensão de ser... continuo tentando ser a melhor Letícia que posso ser nessa idade, nesse ano, nessa vida, para este mundo e com sorte e esforço eu pretendo conseguir... ser melhor pra mim.</p>inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-66881317980495818642020-05-12T20:27:00.002-03:002021-08-02T21:52:59.620-03:00Pandemia 2020<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLfUVPjxM99ebYkcBcmmnoWt3he_4PwHCWwNZZfWPHKCBiCgOkoREtufqpuxLeafdwsU3UsVxBjP4pyk4hY-xJzfaoQjSIuEpWXt3JnadBhMyqbAdJuT4NutSUHkqOFhfRxvQw0A/s1600/R-i-p.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="396" data-original-width="620" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLfUVPjxM99ebYkcBcmmnoWt3he_4PwHCWwNZZfWPHKCBiCgOkoREtufqpuxLeafdwsU3UsVxBjP4pyk4hY-xJzfaoQjSIuEpWXt3JnadBhMyqbAdJuT4NutSUHkqOFhfRxvQw0A/s1600/R-i-p.jpg" /></a></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quem me conhece bem pouco aliás sabe que não faço o tipo good vibes. Não é natural pra mim ver o lado bom das coisas ruins e quando o faço é com uma riqueza de detalhes e racionalidade ímpar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">2020, pandemia de Coronavírus, em plena era digital, nunca a humanidade esteve mais conectada do que agora, com maior acesso a informação do que agora, e nem por isso inteligente, sábia, coerente...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Eu entendo e respeito o "surto"da quarentena, entendo que pessoas do tipo sociáveis, que gostam de rua, festas, bares, academias, muvuca, shows, jogos etc... sentem falta de seus hábitos de socialização, é compreensível. Mas também é compreensível se você pensar que nem tudo ou mesmo nada é sobre você e o que é cabe a você analisar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Não tenho intenção nenhuma de cagar regras de como proceder, da etiqueta da pandemia, até por que muitos já tentaram e sem sucesso. A questão aqui é: você tem todo direito de surtar, não aguentar mais ficar em casa e blá blá blá, o interessante é que uma proporção muito grande de pessoas que escuto e vejo dizer isso é justamente a galera que usufrui de uma situação de vida tão confortável que meu cerebrozinho se pergunta: como pode?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Não estou surtando na quarentena apenas porque meu estilo de vida pré pandemia já era muito parecida com a clausura e não me incomoda o isolamento social, pelo contrário. Não surto por que quando levanto da minha cama queen size, num roupão de microfibra e caminho até a cozinha para encher de ração Whiskas a vasilha dos meus gatos antes de calçar meu tênis nike para praticar corrida no quintal (enorme) e depois suada tomo banho com produtos de primeira linha, tomo meu shake de proteínas batido no mixer antes de comer torradas com geleia... Não surto porque quando olho ao me redor, tudo que é e foi pago com muito trabalho, existe. Eu usufruo de regalias, confortos que milhões nunca se quer terão. Não vou me desculpar por ter essas coisas pois nenhuma delas caiu do céu, mas nesse momento o ideal para a maioria seria que caísse. Entendo mais ainda quem surta porque tem familiares e amigos entubados morrendo dessa desgraça, entendo o surto de quem mora nas ruas e ouve por aí "fique em casa", entendo o surto de quem tendo casa abre o armário e não tem nada pra comer, quem fica em filas quilométricas pelo auxílio emergencial, assiste perplexo o líder do país minimizar mortes, entendo o surto de quem não tem perspectiva, perdeu o trabalho, depende do poder público para ter o mínimo, entendo o surto de quem se desespera ao ver a família passando fome, não ter grana para nada, não ter acesso a água potável que dirá alcool gel, entendo o surto de quem chora de desespero por estar na linha de frente tendo que escolher quem irá viver, entendo o surto de quem está perdendo tudo já sendo muito pouco, entendo o surto de quem mesmo disposto não tem como ajudar, entendo o surto de quem tenta salvar os animais de rua e ainda recebe crítica, entendo o surto de quem precisa sair para manter a maioria em segurança... eu entendo o surto... não sou rica, mas estou numa situação de privilégio pois todos que amo, dos gatos aos familiares estão bem, não estão passando necessidade, estão em casa, tem conforto, comida, água, acesso... Ainda que eu quisesse, ainda que eu tenha o direito de surtar e ninguém tem nada a ver com isso, ainda que eu mande o good vibismo para o inferno, eu não consigo olhar para o panorama e sentir que eu sou o alvo dessa desgraceira toda, porque eu não sou, teria que piorar muito para que eu tivesse em posição de achar que meu mundinho foi atingido em cheio por um meteoro para que eu surtasse por isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Como os surtados e não surtados como eu, só desejo que passe logo, que não seja tão letal quanto está sendo, que não destrua tanto quanto tem destruído e não por mim, mas por todos nós principalmente por todos aqueles que sofrem diretamente consequências reais e sofríveis dessa merda toda.</span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-90173019903597331802019-11-25T14:33:00.000-03:002019-11-25T15:55:52.151-03:0025 de Novembro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-z3vQ8iaOXWo/Xdwjp72hHrI/AAAAAAAAg6Q/GRQs-q3eWH4hjfEeU75Y4mmPj9EOHJhtwCLcBGAsYHQ/s1600/blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="979" data-original-width="1080" height="580" src="https://1.bp.blogspot.com/-z3vQ8iaOXWo/Xdwjp72hHrI/AAAAAAAAg6Q/GRQs-q3eWH4hjfEeU75Y4mmPj9EOHJhtwCLcBGAsYHQ/s640/blog.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por alguma razão agora inconsciente, meu cérebro elegeu há muito tempo atrás (mais de 20 anos) que 25 de novembro era meu dia preferido do ano. Só sei que 25 é um número que me persegue e novembro sempre me pareceu suave e um nome bonito, para um mês que sempre achei bonito, fora isso não recordo o porque o escolhi.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como qualquer dia, sempre esteve sujeito as melhores, piores e nenhum pouco notáveis experiências, apesar que de minha parte sempre protegi essa data para que fosse minimamente diante das possibilidades da vida - agradável. Claro que nem sempre tive sucesso nessa empreitada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu perdi o gosto literalmente por muitas coisas na vida desde que me lembro de gostar do 25 de novembro. Houveram muitas razões que me fizeram escolher caminhos sem volta e que nunca terei controle e houveram também muitas outras para que eu tivesse um caminho de autoconhecimento também sem volta mas que no dia de hoje me faz estar consciente de muita coisa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Perdi o gosto por desabafar escrevendo aqui, não sei dizer até que ponto isso me fez bem, até que ponto me fez mal e até que ponto não muda nada, mas sinto falta de conversar nesses monólogos textuais que quem sabe algum perdido se identifique um dia e não se sinta tão E.T quanto eu me sinto, pretensão a minha talvez de alcançar alguém com aquela sensação de quando leio Nietzsche e Pessoa e me identifico com os seus pesares como se fossem no mínimo familiares aos meus, como se me abraçassem e dissessem "eu sei, eu sei"... aquilo já foi dito porque já foi sentido antes. No final, alguém entende! Alguns entendem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Meu pai morreu num dia 25 e um mês depois meu dia preferido nunca mais teve o mesmo encanto, porque meu pai era um tipo de encanto e colo que quando se perde sente-se perdida para o resto da vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Perdi o gosto por sabores que antes considerava até vício... </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">chocolate,</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">carne, leite... parte de processos também que ainda estou germinando, mas o sabor, tirando o chocolate prefiro nunca mais sentir. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Observo as pessoas vivendo dias atropelados com pressa de quem vai chegar a algum lugar e vejo pessoas morrendo batendo a cabeça na quina de um móvel enquanto cai tentando colocar os enfeites de natal em casa... penso que a pressa nunca valeu de nada. As pessoas se apressam em criar a vida que querem viver e esquecem que viver é aqui, é agora, que é tudo que somos e temos... não somos donos de bens, muito menos do tempo e ainda que cheguemos onde queremos, podemos ter a queda de que nada aquilo era tão importante assim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não faço esforço além do necessário para tornar esse dia (que é só mais um) afinal num dia melhor do que qualquer outro. Há muito tempo eu não tenho pressa, há muito tempo esse chegar a algum lugar é conseguir estar bem hoje, se houver um amanhã certamente quando ele chegar estarei lá fazendo o possível para que seja bom diante da realidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A realidade para quem enxerga nunca é fácil, não importa quanto tempo ache que tem, ou quantos bens você acumula, a realidade é amarga, é uma daquelas doses necessárias para cair em si antes que corra o risco de cair e bater a cabeça na quina. Se você se permite morrer em vida você tira muito mais proveito dela, e andei declarando mortes ao longo da minha até que chegue o dia da morte final, declarei o falecimento da minha arrogância, dos meus achismos e do que chamo de razão, morte às mentiras e as meias verdades não ditas, morte da minha necessidade de ser assim estúpida e gostar de me infringir sofrimento fazendo quem eu amo e me ama sofrer com meu comportamento de insatisfação... declaro mortes demais para um 25 e insuficientes para um post.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse 25 é de luto... verbal e substantivo porque não vale a pena ter razão e sair perdendo...já perdi o suficiente para dar valor necessário ao que tenho, ainda que para lembrar disso eu tenha que errar todos os dias 25, 26, 27.... até o dia da minha morte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-19546162262160126482018-10-31T09:15:00.000-03:002018-10-31T09:15:22.499-03:00(DES)ESPERANÇA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-HmLHxPveOG0/W9mYtuMfGuI/AAAAAAAAc7k/vx4EynTV55IrvAYj5fPfAqljSnnPOcHZwCLcBGAs/s1600/2b131780f15ef80a28f738fc77ecdb22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="500" src="https://1.bp.blogspot.com/-HmLHxPveOG0/W9mYtuMfGuI/AAAAAAAAc7k/vx4EynTV55IrvAYj5fPfAqljSnnPOcHZwCLcBGAs/s1600/2b131780f15ef80a28f738fc77ecdb22.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estou cansada de existir em um mundo onde nada me parece verdadeiro.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conheço pessoas com muito dinheiro e completamente infelizes, ou com ambições que lhes ceifam tempo de vida e bons momentos então me pergunto, porque deveria eu uma pobre correr atrás desse dinheiro? me matar ainda mais de trabalhar, estudar, dedicar meu tempo a tê-lo quando talvez nem tempo (mesmo de vida) eu tenha para gastá-lo? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conheço pessoas que vivem relacionamentos lindos para inglês ver, e eu preferi depois de algumas infelizes experiências estar sozinha do que viver de mentira e me pergunto... algum relacionamento é mesmo verdadeiro? e se for, teria eu essa sorte de loteria na vida? Porque sair da minha zona de conforto por outra pessoa? Porque permitir que me tirem a paz quando não existe nenhuma certeza de cumplicidade, tudo que vejo é egoísmo e ingratidão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem muitas coisas pra se querer nesse mundo, muitas, e algumas fora da minha realidade e resiliência tem limite quando você enxerga demais, eu queria ser dessas pessoas que apenas vê, porque elas tem uma coragem admirável e mesmo se fodendo tem seu troféu no fato de terem tentado e enxergo isso com admiração e uma ponta de inveja porque me sinto cria inestimada de Schopenhauer que se pega não desejando para não sofrer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Amigos seriam uma bacia das almas, mas onde estão, hão de dizer que não estimo, cultivo amizades, mas não sou de fácil contato, convívio e um ser social que se preze, tenho medo de gente e assumo minha culpa em não querer muita proximidade de qualquer um, não sou dada a relações sociais, eventos, festas e riso escancarado para ser aceita, sou de conversas profundas, riso frouxo com a comédia da vida privada e adoro falar palavrão e merdas com quem confio e quem conheço e me conhece sabe que daria a vida pelos meus amigos que pra minha infelicidade estão geograficamente longe demais pra fingirmos ter a presença necessária para aliviarmo-nos do peso da vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trabalho é um delírio, chicote no lombo, muita cobrança, um salário que não me permite ter ambições, e ambições de mudar de trabalho esbarram no pai ou mãetrocínio que eu não tenho para fazer outra faculdade sem ter que pagar contas. Amo meu trabalho, mas só quem está em sala de aula tem noção dos leões que matamos por dia, além de ter uma nação palpitando sobre o trabalho que não exercem, a realidade que não vivem e muitos filhos que nos jogam para educar pra no final do dia termos que ouvir sobre doutrinação, quando nem o "obrigado"muitas vezes conseguimos tirar ou colocar nesses filhos pobres doutrinados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobra pouco, sobra muito pouco de vida para se gostar... há quem vá dizer do mimimi, há quem vá dizer do tanto de gente nesse planeta que passa por coisas piores e não hei de discordar e por essas e outras que repito...estou cansada, muito cansada de existir nesse mundo, onde a mim nada parece verdadeiro...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Daí você conhece alguém que se identifica, te tira dessa letargia e você projeta no outro aquilo que vê em você... sua honestidade com a vida, seu peito rasgado e indisponível para falsidades, sem tempo a perder com meios termos e disponível, mais que isso, disposto a ver em você tudo aquilo que não encontrou perdido por aí e é isso que são...dois perdidos se encontrando, reconhecendo, identificando. Mas a realidade é dura, o outro é outro universo, com suas realidades, seus anseios, suas angústias, seus medos, limitações e desejos... e o mundo não perdoa o encontro, assim, os desencontros, o descuido, a distância e outras tantas distâncias tornam o mundo e os abismos maiores do que deveriam ser e você se vê, e pior, se enxerga sendo mais um no mundo... no seu próprio, no do outro e aqueles detalhes que poderiam tornar seu dia respirável apenas não vem... e te sufocam e aquele momento que deveria ser o melhor do seu dia vira um sono profundo que você só conseguiu ter por causa do comprimido que fica estrategicamente posicionado na sua cabeceira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você é um universo disposto, você quer aos poucos que confia, aos poucos que ama, dar um conforto nesse mundo cão, você quer ser o universo paralelo onde o outro pode descansar, rir, chorar, se abrir, reclamar, gozar da vida, você se cala para aproveitar os raros momentos de troca ainda que não exista muita troca, você oferece e se oferece, você dá e se dá, doa seu universo torto, distorcido pelo tempo e espaço, se torna muitas vezes o respiro de alguém, ainda que no seu íntimo você e o outro saibam que a realidade é dura, como seu bolso vazio de dinheiro, seus pensamentos vazios de sonhos, sua vida vazia de motivos, suas relações vazias de real intimidade...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A política poderia te dar esperança, mas você estudou o suficiente para assistir pessoas defendendo bandidos de estimação, que levantam o tom para falar de corrupção quando ela se aplica aos outros, não a sua própria, Bertrand Russel se remói no caixão, defensores exaltados só querem acreditar no que defendem, não cogitam nem meia hipótese de estarem errados, confiam naquilo que acreditam tão cegamente que se torna inútil tentar questionar, conversar, pois os fatos não estão postos à mesa, apenas o ódio mirado infantilmente num maldito partido como se pudessem justificar através se sua tara por este partido fodido e partido todas as mazelas de uma nação e ái de quem for da oposição, leva fama de ser do famigerado partido, ainda que não seja e tenho que assistir todo potencial de um país sendo fodido por todos os bandidos imagináveis, de todos os partidos possíveis enquanto pela lógica do futebol as torcidas se matam... enquanto quem joga ganha milhões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas no final do dia, dizer tudo isso só faz de mim alguém que de fora da manada vê e enxerga tudo distorcido, é coisa de gente depressiva e a ansiedade falando, você é melhor que isso, não é assim, você precisa... pois é me falta sobriedade, me falta muita coisa para que eu pense assim e sobra muita coisa também... e que julguem da maneira que interpretarem melhor, já que nada vai mudar com ou sem o julgamento alheio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desejo a todos que tem esperança seja pelo motivo que for, uma vida cheia de momentos felizes, merecidas conquistas e que tirem proveito dos respiros entre uma braçada e outra, aos meus amigos que se sintam confortáveis com suas escolhas e que vejam o que quiserem ver e enxerguem apenas o necessário para ter uma vida suportável. Diria para pobres mortais não lerem muito e se darem aos prazeres hedonistas da vida o que inclui estar cercado de amigos, sejam eles verdadeiros ou não, porque ao que parece se cercar de pessoas alimenta o ego do grande público como tantos outros detalhes sórdidos da vida quando você se preocupa única e exclusivamente com seu próprio universo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A mim existe muito pouco na verdade com o que me animar. Me coloquei num casulo há algum tempo e mesmo não tendo feito promessas, saí dele para olhar melhor e entendi mais do que nunca porque me isolei, porque não pertenço, porque não me encaixo e principalmente porque sofro feito uma lazarenta com coisas que para outros mortais como eu são apenas coisas, a mim, elas corroem, cansam e a cada dia me fazem querer apenas uma coisa possível... não estar aqui.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-42272792614670172492018-09-12T14:59:00.003-03:002018-09-12T15:17:53.320-03:00O que eu quero não existe.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEo9n-C_g6S1wJrrk5t0vrh5eP7N9sdH8bZwDIUMYUIQBomdj7_SQVjN39qUc4KkAhzZTw9KWOWZFox-tNdzyCP8FkW2d5g7Nq8uraChyh3EKj-B31Rq9nF8eZ_HisF8HuKN_TyQ/s1600/aba778bb7f1f37f0f6762b3fd627ca1c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="704" data-original-width="564" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEo9n-C_g6S1wJrrk5t0vrh5eP7N9sdH8bZwDIUMYUIQBomdj7_SQVjN39qUc4KkAhzZTw9KWOWZFox-tNdzyCP8FkW2d5g7Nq8uraChyh3EKj-B31Rq9nF8eZ_HisF8HuKN_TyQ/s400/aba778bb7f1f37f0f6762b3fd627ca1c.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu vivi pensando que se eu fosse humana o bastante para não julgar as pessoas, aceitá-las como verdadeiramente são, seus defeitos, seus segredos mais sagrados, suas frustrações, angústias, limitações...isso seria o certo. Vivi achando que quando alguém rasga o verbo e confia em você, coisas, fatos, verdades que nunca diriam para qualquer pessoa, quando alguém assume toda sua fraqueza e defeitos e fossem aceitos no final desse processo apenas como seres humanos a recíproca seria verdadeira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mero achismo. E como sempre, achismos são uma merda!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que todos queremos no fundo ou no raso é alguém que nos aceite, que conheça nosso pior lado e permaneça por saber que também tem seus defeitos e quando existe tolerância, respeito, verdade...isso é tudo que importa. Mas nunca foi.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia após dia, ano após ano, experiência após experiência, a verdadeira constante, e não estou dizendo que não devam existir excessões, mas a constante é que quanto mais falso, fingido, mentiroso, ardiloso, hipócrita, ator você consegue ser...melhor. Eu assisto essas pessoas viverem falsidades plenas e lindas e nem por um segundo minha vida parece melhor por não me enquadrar nesse perfil de gente filha da puta, bem pelo contrário... ser quem eu sou e como eu sou, e conheço alguns perdidos que caminham nesse grupo de errantes solitários, me tornou alguém sem muita esperança.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nunca serei o tipo que recebe as honras. Não brincar com a cara das pessoas, não jogar o jogo, não dançar conforme a música faz com que eu deixe que sejam tudo comigo sem que eu possa ser eu mesma, ser eu mesma espanta, afasta, pesa! Ser eu mesma é ser alguém que não será aquela a quem... que terá, que farão, que dirão...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E são anos sentindo esse chicote bater, esse murro vir na cara... são anos chorando as pitangas por não conseguir mudar o que eu não deveria, mas por canseira cogito, pra ver se consigo migalhas do que pessoas bem medianas conseguem com chantagem emocional, manipulação, falsidade...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quis por muito tempo acreditar que ser eu seria praticamente uma vantagem evolutiva e eu tenho que rir da minha própria cara de quanto fui inocente pra não dizer burra de pensar que existia alguma vantagem em ser assim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Honestidade? Sinceridade? Fidelidade? Não subestimar a inteligência alheia? Respeitar?Aceitar os outros como eles são sem querer mudar sua essência? E pedir demais para que não queiram mudar a minha, uma vez que aceito tudo como é e me disponho a me adaptar ao que não é... esses são valores que nessa vida eu e só falo por mim... não tive a honra de conhecer. Assisto de camarote bem o contrário de tudo isso e para meu ódio...é assim que funciona. Vejo triunfar tudo que eu desprezo. Sinto na pele o desprezo de tudo aquilo que eu queria que fosse verdadeiro e não posso segurar entre as mãos porque não tenho perfil de gente mesquinha que manipula ninguém pra conseguir o que quer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E por fim quando eu olho, eu sempre quis muito pouco. Bem menos do que essa raça de falsos...e talvez esse tenha sido e ainda seja o maior dos meus defeitos, aquele que realmente é o mais inadmissível nesse mundo dos infernos no qual vai ano, vem ano... eu continuo sem saber como viver.</span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-27985356542804828282018-08-22T07:16:00.002-03:002018-08-22T07:22:53.667-03:00The End<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-hlBBrx-6NXQ/W303_rsKxiI/AAAAAAAAZrs/IBaIgVd_S3AwmgKiT901GaZHu5zhpJxFgCLcBGAs/s1600/be6867e27d0b53d7efc535f3a4da85d1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="564" data-original-width="564" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-hlBBrx-6NXQ/W303_rsKxiI/AAAAAAAAZrs/IBaIgVd_S3AwmgKiT901GaZHu5zhpJxFgCLcBGAs/s320/be6867e27d0b53d7efc535f3a4da85d1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">As vezes minha vida parece um sonho. No meio desse sonho eu escuto uma voz interior me dizendo para ter calma, que já está acabando. Logo, logo tudo isso será lembrança ou mesmo que existe a possibilidade, de como nos sonhos, acordar sem lembrar de nada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Minha mente e o meu corpo vivem se confrontando e claro que o corpo vence a mente, literalmente pelo cansaço.Já era pra eu estar acostumada e fisicamente eu confesso que estou, não estou surpresa mas queria honestamente que esse birra entre mente e corpo acabasse, e nessa tentativa eu tento levar ambos ao limite da exaustão pra ver se assim ambos se deixam em paz e me deixem em paz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">É tudo sobre controle. Sempre foi, sempre será. Há muito tempo eu já aceitei a condição amarga de que não tenho controle sobre nada, no meu caso mais do que para a maioria nem a ilusão de controle me cabe, já não me é opção há muito tempo. Culpa de Nietzsche, culpa minha, culpa da vida...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Culpa, essa desgraça.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;">Não controlo, absolutamente nada, mas existe uma coisa... aquela voz me dizendo pra ter calma, que já está acabando. A voz sabe, eu sei, nós sabemos e sim...já já acaba.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace;"><br /></span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-8795111216702334492018-01-07T16:55:00.001-02:002018-01-07T17:01:42.588-02:00Ansiedade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-IofvOaOLICY/WlJo3CGA5lI/AAAAAAAAVbY/vNhqgiBiDu85XKDBuXTcjjxEASWJHRWPwCLcBGAs/s1600/8d72876a34fa96d0c0cd9a9a36636452.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="846" data-original-width="564" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-IofvOaOLICY/WlJo3CGA5lI/AAAAAAAAVbY/vNhqgiBiDu85XKDBuXTcjjxEASWJHRWPwCLcBGAs/s640/8d72876a34fa96d0c0cd9a9a36636452.jpg" width="425" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ter ansiedade é sentir seu corpo te boicotar, tudo esquenta, daí tudo esfria, seus pêlos arrepiam como se estivesse num freezer imaginário e tudo que pra qualquer pessoa é apenas uma conversa, uma imagem, um pensamento, uma música, uma lembrança...pra você são gatilhos, que sem aviso explodem na sua cabeça e no seu peito como um tiro de calibre 12 à queima roupa, você se sente infernalmente sensível, vulnerável e o pior de tudo - impotente!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como explicar pro mundo que tudo é culpa e nada é culpado? Como lidar com tudo que você não entende, se entende não concorda, se concorda não aceita e se aceita não sabe lidar? Como?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você pede desculpas pelo que ecoa e ninguém percebe. As pessoas se irritam com tantos pedidos de desculpas que elas não entendem mas você entende como desculpas por antecipação, tudo você acha que ofende, que fere, que irrita, suas habilidades (aquelas poucas) sociais se esvaem por entre as conversas que você deixa escapar em voz alta mas que estava tendo com a sua cabeça, você tem medo de gente, de falar, do que pode fazer, do que elas podem fazer, você prefere evitar a fadiga escolhendo o isolamento e dá esse presente ao mundo ao passo que se isola dele, dos outros, você quer livrar os outros de você não importa o quanto eles digam se importar, você simplesmente não se sente importante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Gatilhos. Malditos gatilhos que quando você se dá conta lá está seu corpo, boicote, calor, frio, arrepio, enjoos... pavor, choro, mais choro, cansaço... dor física, um caminhão emocional te atropelou e ninguém anotou a placa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ansiedade é não saber esperar alguém te responder uma mensagem sem sofrer, é não saber esperar nada e aprender a não esperar pra não sofrer. É se preocupar demais e ter medo, medo de ser mal interpretada, medo de ser demais, gentil demais ou grossa demais, atirada demais, vulgar demais, alegre demais, triste demais, falante demais, quieta demais, carente demais, indiferente demais... ser tudo demais quando tudo que se quer é ser tudo de menos, pra sofrer menos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você se sente cansada, vazia e só, como se ninguém fosse entender esse vazio e que está tão cheio de tudo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Existe o maior potencial sendo desperdiçado e nada pode ser feito, nada que se diga pode melhorar, é como se estivesse se afogando e as vezes subisse à superfície pra puxar um bocado de ar antes de afundar de novo, e você sabe que vai.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ter ansiedade é sentir muito, tudo... extremos, é sentir-se num barco à deriva e vezes o farol iluminando a si mesmo, em todos os cenários você está só, não importa o quão cercado de pessoas esteja, não importa o lugar, pode ser o conforto do seu quarto, o lugar que mais gostaria de conhecer no mundo seu pior inimigo te acompanha, você gostaria de fugir de você, você tenta ao máximo com todas as forças que te resta ter controle e não importa o quão racional você seja o teu cérebro te isola e te boicota como um rebelde liderando a pior das revoluções, onde você é o prisioneiro de honra, que será torturado numa ditadura psicológica até assumir tudo que fez e o que não fez, pra no final ter as ossadas enterradas no seu peito pra te lembrar que você nunca mandou porra nenhuma e que livre arbítrio é só mais uma das tantas ilusões que preferimos acreditar pra nos sentirmos melhores com as escolhas que nunca faremos inclusive a de estar melhor.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-UclvpvAvQ-k/WlJtfnXaqhI/AAAAAAAAVbk/0egsTC4L0aEnIjtbI93KQ9hvicISunO0ACLcBGAs/s1600/43c62371b2afadc6df60b47157a4677d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="474" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-UclvpvAvQ-k/WlJtfnXaqhI/AAAAAAAAVbk/0egsTC4L0aEnIjtbI93KQ9hvicISunO0ACLcBGAs/s320/43c62371b2afadc6df60b47157a4677d.jpg" width="252" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-42008620487736272822017-10-23T21:23:00.001-02:002017-10-23T21:29:00.323-02:00Carta de despedida<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-YLvnPooTLu0/We57MoU-WPI/AAAAAAAAUkQ/l-htmPQI6qoX6eDWDv93Pe-QXmfmsM_4gCLcBGAs/s1600/2c0697a2edc410b6074f0f1fe1009285.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="297" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-YLvnPooTLu0/We57MoU-WPI/AAAAAAAAUkQ/l-htmPQI6qoX6eDWDv93Pe-QXmfmsM_4gCLcBGAs/s320/2c0697a2edc410b6074f0f1fe1009285.jpg" width="253" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nunca sabemos quando será a última vez. Nunca saberemos quando é a hora de partir, exceto em alguns casos, que também não prevemos quando serão o caso. Sendo assim, antes que seja tarde quero registrar meu adeus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quero que saibam que escrevi isso como vim ao mundo e ao som do silêncio, aos prantos finos depois de ter desabado por quase 2 horas. Chorei muito e alto, chorei como se fosse a primeira e a última vez, desesperadamente e desse pesar só quis pensar no que eu poderia dizer caso fosse minha derradeira. Pensei em poucas pessoas, e singelos agradecimentos a todos que tornaram minha vida mais leve, meu riso mais frouxo e me pouparam de seu pior quando puderam, agradeceria a todos que fizeram seu melhor e mesmo nunca me entendendo me respeitaram como indivíduo único que sou. Problemática. Mas que procurou nunca ser problema pra ninguém.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se essas fossem minhas últimas palavras diria que estou indo tarde e quem me conheceu um pouquinho sabe que não deveria estar aqui, nem por vontade nem por falta dela e que parto feliz...já que será este o único parto que me interessou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diria se pudesse me despedir que eu tentei, nem sempre consegui mas tentei, muitas vezes além do meu limite, me encaixar, parecer normal, agir naturalmente quando deveria estar enjaulada e longe da humanidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nunca busquei compreensão, mas esperei coisas que nunca me foram alcançáveis e se contasse em detalhes ririam de mim de tão triviais, certas trivialidades comigo nunca! É como se na fila da busca, me pulassem a vez, então eu assisti muitas vezes a vida, pra tentar inclusive compreender e tive respostas, muitas, até do que não queria saber.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se essa fosse uma carta de despedida diria que errei muito, falhei na missão de Ser Humano, morri não sabendo o que fui, mas se estive aqui, alguma coisa eu fui e não cabe a mim julgar. Pediria que não chorassem nem se entristecessem, nem mesmo por "educação", muito menos bajulação, que nunca admiti... diria que soubessem do meu suspiro aliviado de saber que acabou e que vivi a vida toda esperando pela única certeza que tive dela...seu fim.</span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-20934313704802598512017-10-05T07:04:00.000-03:002017-10-05T07:04:10.841-03:00HER<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-JIcqZNyMsJU/WdYDkr5p5OI/AAAAAAAAT_Y/5Jt9pE45Rh8P8jwZqpjlJikoMtl5tNKewCLcBGAs/s1600/17155647_10209274133025920_4697939807927950318_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-JIcqZNyMsJU/WdYDkr5p5OI/AAAAAAAAT_Y/5Jt9pE45Rh8P8jwZqpjlJikoMtl5tNKewCLcBGAs/s320/17155647_10209274133025920_4697939807927950318_n.jpg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Dizem que mãe só tem uma. Sou obrigada a discordar. Existem várias e na mesma mulher. Ela é cheia de personalidades que constituem uma única mas é como uma camaleoa que muda sempre que necessário. Ela sabe ser amável, inclusive essa é sua versão na maior parte do tempo, ela sabe ficar brava mas se ilude que sabe brigar, ela é sensível e sempre foi, sempre será, ela tem o caráter do tamanho do mundo e todos os defeitos que fazem dela esse ser único e cheio de seres.</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa mulher que eu chamo de mãe e que a vida me deu a honra de tê-la como tal, essa mulher que é um exemplo de tudo que admiro no ser humano e ainda assim tem todos os defeitos que me irritam e alguns que inclusive herdei, essa mulher que eu amo e talvez seja o único amor verdadeiro que provei nessa vida, ela veio a este mundão velho sem porteira ser quem é e tornar esse lugar melhor há 54 anos atrás. Ela merecia fogos de artifício, uma festa de arromba, ser ovacionada por alguns minutos e mais do que tudo ela deveria ser conhecida de todos e não existirá um que não reconheça sua bondade, sua honra. Ela deveria receber tudo que deseja porque só deseja o bem inclusive aos outros, ela deveria ter uma Letícia melhor mas me aceita como eu sou porque sabe que minhas limitações refletem suas próprias. Ela deveria ser eterna por só fazer bem e o melhor para todos que a cercam e ser aquele ser humano que honra a espécie em toda sua simplicidade de ser, despretenciosa, humilde, amável...humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
Obrigada por tudo que você é e faz. Você é o melhor ser humano que eu tive a sorte de conhecer e de quebra o privilégio de ser filha. Eu amo você e que esse dia seja especial como você merece, ainda que sem fogos, aplausos, todos os presentes do mundo...que seu maior presente seja existir e ser a pessoa mais importante para algumas vidas principalmente a minha.</div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-4245942020580374422017-09-25T19:06:00.001-03:002017-09-25T19:06:21.150-03:00Damien Rice - Colour Me In | Guardian Sessions<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/M2SbH6tFLOs" width="480"></iframe>inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-16371434779237649902017-08-31T20:01:00.005-03:002021-08-04T21:01:49.125-03:00O Túmulo dos Vagalumes Hotaru no Haka 1988 Filme completo Legendado pt br<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/quGaE-j92bk" width="320" youtube-src-id="quGaE-j92bk"></iframe></div><br />inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-86458640446386640842017-07-02T16:30:00.000-03:002017-07-02T16:30:03.565-03:00Her<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDTtnf1rkqXfP4cBuz-054pfpMoHqCIP-4HAOzerUK2u3STMpJyWiE_e8m5X0Gifb61P-3Elwpz9e6n9mSzmiY5U9WFcAkbVtsqJCBvzVRvZAolbGeHRCCWt87mpXCtH8vlxhyphenhyphenA/s1600/645704.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDTtnf1rkqXfP4cBuz-054pfpMoHqCIP-4HAOzerUK2u3STMpJyWiE_e8m5X0Gifb61P-3Elwpz9e6n9mSzmiY5U9WFcAkbVtsqJCBvzVRvZAolbGeHRCCWt87mpXCtH8vlxhyphenhyphenA/s640/645704.jpeg" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: #f6f6f5; color: #333333; line-height: 18.2px; margin-bottom: 0.3em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="background-color: #f6f6f5; color: #333333; line-height: 18.2px; margin-bottom: 0.3em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>"</b>Dear Catherine, I've been sitting here thinking about all the things I wanted to apologize to you for. All the pain we caused each other. Everything I put on you. Everything I needed you to be or needed you to say. I'm sorry for that. I'll always love you 'cause we grew up together and you helped make me who I am. I just wanted you to know there will be a piece of you in me always, and I'm grateful for that. Whatever someone you become, and wherever you are in the world, I'm sending you love. You're my friend to the end. Love, Theodore."</span></div>
<div style="background-color: #f6f6f5; color: #333333; line-height: 18.2px; margin-bottom: 0.3em; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">FILME HER</span></div>
<div style="background-color: #f6f6f5; color: #333333; line-height: 18.2px; margin-bottom: 0.3em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #f6f6f5; color: #333333; line-height: 18.2px; margin-bottom: 0.3em; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-42085020484602509742017-06-20T21:12:00.000-03:002017-06-20T21:13:07.362-03:00Alanis Morissette - Not The Doctor <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/0crtjHE4-TY/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/0crtjHE4-TY?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br /></div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-45611383110781361202017-06-19T09:11:00.001-03:002017-06-19T09:36:51.813-03:00Zero à esquerda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-KKrPJs8_2GU/WUe91TZnnoI/AAAAAAAAStI/Vbnt-bzaoc0HcMJwu_Mu9TLZvhvu6q0AACLcBGAs/s1600/Square-Zero.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="750" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-KKrPJs8_2GU/WUe91TZnnoI/AAAAAAAAStI/Vbnt-bzaoc0HcMJwu_Mu9TLZvhvu6q0AACLcBGAs/s320/Square-Zero.jpg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você sabe quando é um. Você pode fingir que está confundindo a realidade com autopiedade mas você não consegue se enganar por tanto tempo assim, a menos que seja um excelente mentiroso, então você sabe... não é achismo, você não acha que é, no começo parece apenas uma suspeita, mas dia após dia se você dedicar atenção necessária para se conhecer, você entende e a ficha cai de que você é um completo zero à esquerda, uma nulidade, completa perda de tempo...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Várias vezes na vida essa ficha caiu. Não importa o quão bom você seja, o quanto humano, o quanto respeite a dor alheia por já saber onde o sapato dói, você tenta ao máximo poupar as pessoas da sua vida da sua completa e indisfarçavel incompetência, porque no fundo e no razo você sabe perfeitamente quem é... e não é aquele ser humano compassivo, compreensível e respeitoso com a dor alheia, você não é a pessoa que não faz com os outros o que não quer que façam com você, você não é bom... por mais que queira ser e tente ser, nada disso importa, ser bom nunca será o suficiente e ainda que fosse, não teria a menor importância...então você some, porque sumir é a única coisa decente que você pode fazer, é o único ato decente que pode ter com outro ser humano e que só depende de uma (não) ação sua, é a única coisa que você pode fazer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já dei essa paz a muita gente... e enquanto não posso dá-la a todos, vou sumindo aos poucos, atendendo a pedidos, atendendo ao bom senso que me resta, aceitando que dói menos e dessa dor eu entendo... estou me graduando nela há muito tempo. Ninguém é obrigado e eu nunca obriguei ninguém a nada, nunca me fiz descer goela abaixo de ninguém, poucas vezes na vida eu implorei por espaço na vida de outras pessoas e me arrependo até hoje... minha vida não tem espaço pra mais ninguém, mal me cabe nela, mal me importo com ela, não preciso de ninguém mais se importando, nem tentando sem sucesso fazer isso, porque também dói. Então eu sumo...atendendo a pedidos ou não, entrego esse único presente que me resta a quem interessar possa e sumo, porque se não posso somar, eu posso sumir, não irei subtrair, e se posso escolher meu lugar, fico com o já existente, porque nessa equação eu sei quem eu sou, por pior que seja saber, eu sei... e sei meu lugar e sei do meu valor final pra essa conta que é simples e pra bom entendedor que sou, meia palavra basta principalmente quando um número me descreve.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você sabe quando não soma nada, quando não acrescenta nada e pior, quando além de não ter valor, utilidade você confunde tudo, piora tudo, sua existência simplesmente consegue tornar tudo que poderia ser simples...bem pior. Então porque insistir? Porque lutar pra ser o que não é? Você simplesmente não está nessa posição, outros certamente estão, existe uma infinidade de números, você é apenas um, nem certo, nem errado, mas aquele que não conta, você não faz diferença ativa e sabe disso e pode escolher se ofender e ficar no eterno estado de negação, ou aceitar sua existência e que por vezes você estará aqui e ali, mas que não se deve dar o valor e importância que você não tem, porque estará fazendo isso inutilmente e sozinho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu sumo. Eu assumo minha nulidade. É tudo que posso fazer, não posso fingir que tenho o valor que não tenho, não posso forçar uma situação onde eu finja ser algo que não sou, tenho a importância que eu não tenho... nem quero ter. Eu só preciso estar aqui, onde estou, como estou e como sou, não preciso da atenção de quem não sabe o valor do zero à esquerda e está tentando fechar a conta. Cada um tem um lugar e este é o meu, desde que aprendam a lidar com isso, simples assim como é...não tem erro, nem precisa de calculadora, nem precisa ser um Einstein pra saber, que o que é, deve permanecer. Que o mundo me deixe abandoná-lo, que o mundo vá ter com números mais complexos e interessantes que servem pra tudo, que o mundo aceite minha nulidade e que eu cumpri meu papel na minha posição, que o mundo pare de tentar me empurrar aquilo que nem o mundo consegue provar porque não existe. Que eu possa ficar no meu canto, sem fazer mal nenhum a ninguém ainda que isso pareça de perto e de longe pedir demais. Não existe covardia alguma em ser quem você é. Covardia é tentar ser o que você não é. Eu sei quem eu sou, e aceito, se isso não traz paz a mais ninguém além de mim, que minha nulidade liberte os outros desse fardo.</span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-45558732038462685842017-05-20T20:08:00.001-03:002017-05-20T20:08:12.697-03:00O que é preciso<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-nM__UrmZZSo/WSDMUfb0KWI/AAAAAAAASHQ/BnAJERxS3a4ufDqieu-43-vj8mNS9jt_gCLcB/s1600/4a56a752fb96cb26d69226fb1c61d981.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-nM__UrmZZSo/WSDMUfb0KWI/AAAAAAAASHQ/BnAJERxS3a4ufDqieu-43-vj8mNS9jt_gCLcB/s320/4a56a752fb96cb26d69226fb1c61d981.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não podemos pautar a vida pelas experiências que não temos, pelo contrário, são as experiências que temos de sobra que servem de base para tirarmos uma base de conclusões sobre como as coisas são.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É preciso ter colhões para admitir e atribuir sua própria parcela de culpa a uma incontável sucessão de fracassos e tenho feito isso melhor do que nunca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dá muita vergonha de si fazer este exercício, dói horrores mas como toda verdade inconveniente é algo revelador e libertador, faz você se colocar no seu devido lugar e adquirir talvez uma certa frieza necessária para aguentar mais um dia e mais um, até que passe a vida e chegue o dia da sua morte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você tem escolhas, você toma decisões e elas podem incluir você foder o máximo ou o mínimo de pessoas ao longo do caminho, tudo depende do valor que você dá aos outros e principalmente a si mesmo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ter culpa é difícil, ser a culpa é quase impossível de aguentar, mas se isso justifica tudo, você acaba aceitando na tentativa ainda que frustrada de doer menos, você se afasta de pessoas que podem te afundar ainda mais e mais ainda das que você tem alguma estima e sabe que pode machucá-las, afinal você "é"a culpa!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo que eu passei de ruim foi claramente culpa minha e isso não é vitimismo, é assumir responsabilidade, coisa que parece estar faltando no mundo ultimamente, porque se as pessoas assumissem talvez parassem de ser tão filhas da puta umas com as outras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não tenho moral nenhuma pra falar da vida de ninguém, eu sou toda errada e até onde me consta o ser humano mais repelente que eu conheço e se isso faz bem para os outros que assim seja, porque ao que parece não me fará mal algum, não estar causando mal a quem quer que seja. Se eu não fosse eu, faria o mesmo, manteria distância segura de mim e aos desavisados eu faço isso por eles, é o único jeito que vejo de me resguardar e aos outros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é preciso para que não se tenha culpa? não sei... talvez seja impossível quando você sabe do que se trata, é tentar minimizar danos, por a causa em si é perdida, foi perdida nesse caso específico há muito tempo e eu fui a responsável pela perda, só estou tentando minimizar os danos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse espaço de tempo penso em um universo paralelo, onde as coisas estão indo bem porque eu não sou eu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-73694107791478288952017-05-20T19:45:00.003-03:002017-05-20T19:49:24.429-03:00Vem<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjyTjUjyXOdJYCT5Q9m4kkavHcUXkB2kC3evfd-lURTL2Se27RM7zl0RfvFHWNgtCI4ZDpd5uSgBCkK0MsUA5nPaMF9-mvSLURYlevFAN6IRMA5unj_2nGtFklDcofuWhRxZGSQ/s1600/Captura+de+Tela+2017-05-06+a%25CC%2580s+17.28.04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjyTjUjyXOdJYCT5Q9m4kkavHcUXkB2kC3evfd-lURTL2Se27RM7zl0RfvFHWNgtCI4ZDpd5uSgBCkK0MsUA5nPaMF9-mvSLURYlevFAN6IRMA5unj_2nGtFklDcofuWhRxZGSQ/s400/Captura+de+Tela+2017-05-06+a%25CC%2580s+17.28.04.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Cena da Série Sense 8 </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vem. Eu te espero há tanto tempo que a cada dia fico mais ansiosa pra te conhecer, afinal eu quero conhecer você desde que sou criança e pensei em você pela primeira vez...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estar em seus braços é a coisa que mais quero na vida e eu sei que quando esse dia chegar será o mais feliz da minha vida e se não for, não terá problema algum porque eu sei que estou pronta pra você e nada nem ninguém poderá atrapalhar nossos planos, não existe nada no nosso caminho, basta que você venha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há muito tempo que penso em você diariamente, sonho com o nosso encontro e cada vez que tudo parece desabar é só pensar no grande encontro que eu volto a respirar de novo, pensar em você é a única coisa que me faz sentir paz, alívio imediato.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Te admiro, te anseio, te espero de corpo e alma abertos, minha mente já está com você e definitivamente só precisamos nos encontrar porque quando a hora chegar eu serei toda sua.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Você é o sentido de tudo, a razão, meu mais sincero querer, já que não posso pedir muito da vida e de pessoas você é o meu sonho possível, você será minha maior conquista, minha maior realização.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Venha e me abrace, me tome, me tire do chão, acaricie uma última vez, seja meu último, mais aliviado e melhor suspiro!</span></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-77253908819271652192017-05-01T20:27:00.001-03:002017-05-01T20:27:47.787-03:00No pressure over cappuccino - Alanis Morissette <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/FOmgB6XEt7U/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/FOmgB6XEt7U?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br /></div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-36588997136198840532017-05-01T10:15:00.001-03:002017-05-01T10:15:06.313-03:00Vida de adulto<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6hvdiJfPeP5uwjxLWt3ywSTQGaXda6BB89pdQxhFGSLKOSkZqSpyhGxxIX4QJmZDPNFDVX9IjT9gpI9bWAR5OdQr5D39fSneyYMKJUb7Cp0WNn22RnfPwOvCmeq7wDMjjRlYAUw/s1600/c461d3204bb373a7ce447f1c3a1ab8f8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6hvdiJfPeP5uwjxLWt3ywSTQGaXda6BB89pdQxhFGSLKOSkZqSpyhGxxIX4QJmZDPNFDVX9IjT9gpI9bWAR5OdQr5D39fSneyYMKJUb7Cp0WNn22RnfPwOvCmeq7wDMjjRlYAUw/s320/c461d3204bb373a7ce447f1c3a1ab8f8.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existem momentos na vida em que o desafio é deixá-la dar na sua cara. Não se trata de revidar, tapar o sol com a peneira, fugir... você fica ali de pé e aceita cada porrada... esse é o desafio, abraçar a dor, porque ela é sua e só você a está sentindo daquela maneira, não tem arrego, não tem mãe pra chamar, nem socorro, nem a quem pedir ajuda... ainda que se tenha como fazer tudo isso...a prova de fogo é exatamente não fazê-lo. São vários esses momentos na vida e devo dizer que nem sempre você fica parado ali levando aquela surra...muitas vezes você foge correndo da dor, grita pela mãe, pelos amigos, chama a tropa. Mas você só sabe que passou pela prova quando faz isso sozinho, do jeito que veio ao mundo e do jeito que irá deixá-lo. Essa prova de resistência, de força é o que separa os meninos dos homens, é quando essa surra termina e você se vê ali todo quebrado, mas vivo que muita coisa ruim e até pior já passou e que só existe a partir dali a opção de olhar e seguir em frente. Ninguém disse que seria fácil, não foi a primeira nem será a última, e ao passo que essas surras da vida te fortalecem, engrossam a casca, elas também te fragilizam, você acha que fica mais resistente, mas não se trata de resistência...começa a se tratar de já saber como e onde dói, e que se você aguentar, tudo vai passar... que é só mais uma fase, foi só mais uma surra e coube a você decidir como enfrentá-la.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nas primeiras vezes que a vida te espanca você grita, chora feito bebê, revida feito um encrenqueiro, esperneia, se debate... mas com o tempo você aprende, que para a surra diminuir você só tem que deixar ela fazer o que quer, não por aceitação, moleza, covardia, mas porque essa é a missão mais difícil... abraçar a dor que é tua e só tua, enfrentar o drama que é teu e só teu, levar a surra que é sua e só sua, porque cada um está levando a sua própria e não se trata de ajudarmos uns aos outros, mas no final olhar para o outro reconhecendo que ele esteve levando também suas próprias surras ultimamente, ainda que você não saiba como ele a enfrentou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não há do que se envergonhar, não há do que se arrepender... há que se viver o melhor possível e se preparar para a próxima, já que elas nunca marcam dia horário e local.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você saberá que sobreviveu porque ainda estará ali depois da tormenta, só você poderá avaliar a gravidade da surra que levou, quais foram a s avarias e quais serão as cicatrizes e com sorte na vida você encontrará com quem compartilhar suas experiências, trocar estratégias de como suportar melhor, contar das tantas vezes que chorou em estado fetal enquanto a vida te dava pontapés, com sorte terá pra quem contar as vezes que revidou sem sucesso, que esbravejou, que foi para o ataque sem querer enxergar na desleal diferença entre sua força miserável e da vida que te atropela feito uma locomotiva desenfreada, você é o cara magricelo sem treino e a vida o </span><a data-href="https://muhammadali.com/" href="https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjZ4v7I4c7TAhWBh5AKHdqPCUcQFggnMAA&url=https%3A%2F%2Fmuhammadali.com%2F&usg=AFQjCNFXCrg6hHT7vyTj-C70XEKpFFnbJA&sig2=eOrCqF66wJ8KD3hID1IHpg" style="color: #660099; cursor: pointer; font-family: arial, sans-serif; font-size: 18px; text-align: left; text-decoration-line: none; white-space: nowrap;">Muhammad Ali</a>.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYC-KRa8D8j4C4JTAB7kvsZaSTyNosvWfx102n7C-2Q_2TfDnMFR4ZdyGWsqrEO7335_s8xGUpjKbNgXORFcO16uBjH06VbNcwHUGrX4sP7E5-hgTeZesYt17sPmuGLuA38YHwmA/s1600/Muhammad-Ali2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYC-KRa8D8j4C4JTAB7kvsZaSTyNosvWfx102n7C-2Q_2TfDnMFR4ZdyGWsqrEO7335_s8xGUpjKbNgXORFcO16uBjH06VbNcwHUGrX4sP7E5-hgTeZesYt17sPmuGLuA38YHwmA/s320/Muhammad-Ali2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas com sorte é isso, você tem algum colo depois do massacre, você tem alguém para cuidar das feridas, para dar risada da sua miséria, para te levantar do chão e secar tuas lágrimas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vida de adulto é o que dizem...matar um leão por dia, e aceitar que outros dias será nocauteado no primeiro round e continuará apanhando mesmo assim. Não existe nada que se possa fazer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E se serve de consolo... deixo a mensagem abaixo como meu tapinha no ombro com cara de "eu te entendo":</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkr10-7GJe0L-YHijD9C_XBhIZh_eUzK2X9EYDpPh55MEYXiBGyy-UqwdDb_lxCeX2XW4zxUTqPxI7m2SWsJ-9REKsbhvq5Bbjc6FP25EuFuLsAvi9XkT0NjSirg0I8kPgMA4ZpQ/s1600/aa61395f9765c83d7c590df9c84f8e50.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkr10-7GJe0L-YHijD9C_XBhIZh_eUzK2X9EYDpPh55MEYXiBGyy-UqwdDb_lxCeX2XW4zxUTqPxI7m2SWsJ-9REKsbhvq5Bbjc6FP25EuFuLsAvi9XkT0NjSirg0I8kPgMA4ZpQ/s1600/aa61395f9765c83d7c590df9c84f8e50.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-63360396782753689862017-04-30T22:07:00.000-03:002017-04-30T22:07:28.634-03:00Síndrome da conversão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-ex8Yap-FM_k/WQaKRq1TPeI/AAAAAAAASFk/1dfl33acBOc86820AQR0HSeAhTD0zLLoQCLcB/s1600/4eebdbfdc8aab044ae4d64f2f01df0ed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-ex8Yap-FM_k/WQaKRq1TPeI/AAAAAAAASFk/1dfl33acBOc86820AQR0HSeAhTD0zLLoQCLcB/s400/4eebdbfdc8aab044ae4d64f2f01df0ed.jpg" width="282" /></a></div>
<h1 class="entry-title" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #111111; font-family: Roboto, sans-serif; line-height: 40px; margin: 3px 0px 23px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></h1>
<h1 class="entry-title" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #111111; font-family: Roboto, sans-serif; line-height: 40px; margin: 3px 0px 23px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Síndrome da conversão: quando a dor emocional se transforma em dor física</span></h1>
<div class="td-post-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22px; margin-top: 0px; padding-bottom: 16px; text-align: justify;">
<div class="td-g-rec td-g-rec-id-content_inlineright" style="box-sizing: border-box; float: right;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Para algumas pessoas ainda é difícil entender como questões psicológicas podem interferir realmente na saúde de um indivíduo, e essa falta de noção é mais perigosa do que imaginamos, afinal é por causa dela que deixamos passar algumas questões que, se trabalhadas, poderiam nos garantir uma vida de melhor qualidade.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
A síndrome da conversão, por exemplo, é capaz de levar o paciente para o centro de emergências de um hospital. Pessoas vítimas dessa síndrome acabam apresentando sintomas típicos de pacientes com problemas neurológicos, psiquiátricos e cardíacos.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Crises epiléticas; dificuldades respiratórias; incapacidade de andar e falar; bloqueios de visão, audição e fala. Em um primeiro momento o médico pode acreditar que esses sintomas representam um acidente vascular cerebral (AVC) ou, ainda, que o paciente ingeriu drogas, machucou a cabeça de alguma forma ou é epilético.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
</div>
<div class="td-g-rec td-g-rec-id-custom_ad_2" style="box-sizing: border-box; display: table; margin-left: auto; margin-right: auto; position: relative; text-align: center;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Após solicitar uma série de exames neurológicos, o médico vai perceber que não houve um episódio de AVC ou epilepsia. Além disso, o paciente não se acidentou nem ingeriu drogas. É comum, nesses casos, que o quadro seja diagnosticado como uma crise histérica nervosa.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Os mecanismos que nos fazem literalmente converter dor emocional em dor física ainda não são totalmente esclarecidos pela ciência, até mesmo porque os meios de ação do cérebro humano são extremamente complexos e não totalmente desvendados ainda.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Antigamente esses sintomas físicos sem explicação biológica eram descritos como uma histeria típica das mulheres. Os médicos de alguns séculos atrás culpavam o útero pela conversão de dor emocional em dor física, mas o fato é que homens também são vítimas desses casos, e agora, finalmente, isso já é aceito sem muita resistência.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
O fato é que o termo “histeria” deixou de ser utilizado há pouco tempo, na era da psicoterapia moderna, e a palavra “conversão” passou a ser adotada para definir esses casos.</div>
<h2 style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 27px; font-weight: 400; line-height: 38px; margin: 30px 0px 20px;">
Conversão</h2>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
A palavra “conversão” cumpre exatamente o seu papel ao deixar claro que se trata realmente da transformação, da conversão de uma dor psicológica em uma dor física. A coisa é tão séria e tão comum que as estimativas são de que pelo menos 25% da população mundial experimentou ou vai experimentar os sintomas dessa síndrome.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
É preciso deixar claro que essa transferência do campo emocional para o físico não acontece por vontade do paciente nem pode ser induzida. Esse processo, na verdade, acontece de maneira inconsciente, ainda que os sintomas físicos sejam facilmente delineados. Converter emoções não verbais e às vezes até inconscientes em dor física é uma forma bizarra de mente e corpo se conectarem.</div>
<h2 style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 27px; font-weight: 400; line-height: 38px; margin: 30px 0px 20px;">
Tratamento</h2>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Todo tratamento que envolva questões psicológicas exige do médico, do terapeuta, do psicólogo e dos outros profissionais envolvidos boas doses de empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro e analisar muito bem aquilo que se diz. Um paciente com a síndrome da conversão não deve ouvir frases como “isso é apenas coisa da sua cabeça”, que acabam diminuindo a importância do sofrimento do paciente, como se bastasse força de vontade para resolver o caso.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Frases como essa realmente podem interferir no tratamento, e de maneira bastante negativa. O ideal é mesclar o tratamento médico, feito por um psiquiatra, com o tratamento terapêutico, geralmente realizado por um psicólogo. Esse segundo profissional geralmente recorre à terapia cognitivo-comportamental (TCC), que é uma técnica moderna e bastante eficaz de tratamento, demonstrando sucesso em pacientes que tratam depressão e ansiedade.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Em alguns casos, a síndrome requer também fisioterapia, quando os danos físicos são mais intensos e afetam habilidades motoras. Em casos ainda mais severos, quando o paciente apresenta alterações neurológicas, a família acaba se envolvendo com a recuperação de maneira ainda mais intensa, ajudando em tarefas como banho e troca de fraldas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Alguns pesquisadores acreditam que os sintomas da síndrome de conversão aparecem em pessoas com condições medicais que não foram previamente diagnosticadas. Como a síndrome ainda é pouco conhecida, há material insuficiente publicado sobre ela, sendo difícil prever as consequências em longo prazo.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Se no passado a síndrome já foi considerada exclusiva das mulheres, cientistas modernos já comprovaram que a condição não tem nada a ver com o gênero, sendo possível, portanto, que tanto homens quanto mulheres possam apresentar os sintomas da conversão.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
No entanto, há um fator externo que pode facilitar o aparecimento da síndrome. Em países onde a cultura reprime manifestações emocionais de tristeza, sexualidade e até mesmo alegria, as pessoas são mais suscetíveis a apresentar esses sintomas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
De qualquer forma, a síndrome da conversão precisa ser encarada como uma dor crônica, uma doença ou um trauma – jamais como “frescura” ou “algo da sua cabeça”, de novo, apenas por uma questão de empatia. Diminuir o sofrimento psicológico é uma forma muito negativa e cruel de atrapalhar o tratamento.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
Essa questão de empatia vale para tudo, mas nos casos das outras doenças psiquiátricas também é fundamental. Da mesma forma que não faz sentido dizer a um diabético que o diabetes é uma “coisa da sua cabeça”, é errado dizer para uma pessoa em depressão que ela precisa ter força de vontade para reagir.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px;">
A conversão pode estar ligada a diversos traumas emocionais ou experiências de estresse extremo, como a morte de uma pessoa ou um caso de demissão. Transformar essa dor psicológica em uma dor física é um mecanismo do próprio corpo humano, que talvez divida o peso de um trauma com o resto no corpo para não sobrecarregar o lado emocional.</div>
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 22px; margin-bottom: 26px; text-align: right;">
<em style="box-sizing: border-box;">Fonte: All That is Interesting/Abby Norman </em></div>
</div>
</div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-15128994013916899072017-04-30T22:00:00.003-03:002017-04-30T22:00:35.599-03:00Se ao menos eu tivesse talento...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-_O1a3JpQDvE/WQaIkJ4IcRI/AAAAAAAASFY/tZZPf_M9X9g2FyXEIjiDF948ZjvDOC9sQCLcB/s1600/Captura%2Bde%2BTela%2B2017-04-30%2Ba%25CC%2580s%2B21.31.09.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://4.bp.blogspot.com/-_O1a3JpQDvE/WQaIkJ4IcRI/AAAAAAAASFY/tZZPf_M9X9g2FyXEIjiDF948ZjvDOC9sQCLcB/s1600/Captura%2Bde%2BTela%2B2017-04-30%2Ba%25CC%2580s%2B21.31.09.png" /></a></div>
<br /></div>
inexpressivehttp://www.blogger.com/profile/00084334721782069995noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9475903.post-55684943937989442272017-04-29T20:12:00.000-03:002017-04-29T20:14:03.693-03:00Vem em ondas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="article-content entry-content" itemprop="articleBody" style="clear: both; color: #333333; font-family: "Helvetica Neue Light", HelveticaNeue-Light, "Helvetica Neue", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.4; margin: 10px auto 5px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<div dir="ltr" style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-5UnIdocAA9w/WQUdz8gQ9uI/AAAAAAAASFI/bb6BilVmJnQGDsnrQCNArWnY0vJ0cGsBgCLcB/s1600/b5dd3d5ad46862ab05564b15f2fb2f87.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://4.bp.blogspot.com/-5UnIdocAA9w/WQUdz8gQ9uI/AAAAAAAASFI/bb6BilVmJnQGDsnrQCNArWnY0vJ0cGsBgCLcB/s400/b5dd3d5ad46862ab05564b15f2fb2f87.jpg" width="266" /></a></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assisti hoje na TV uma cena em que ao explicar o sofrimento para outra pessoa, uma delas usou o termo "comes in waves"... e desde que comecei na vida, a escrever para desabafar, noto que meus textos provam exatamente isso... Vem em ondas... nunca acaba até você estar morto, portanto se não gosta de alguma coisa que não cabe à você mudar, comece a se acostumar...</span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Abandono - </span><span style="color: grey; text-align: center;">Posted</span><span style="color: grey; text-align: center;"> </span><abbr class="time published" itemprop="datePublished" style="border: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: center; text-decoration-line: none; text-decoration-style: initial;" title="2012-08-18T03:19:00.001Z">18th August 2012</abbr><span style="color: grey; text-align: center;"> </span><span style="color: grey; text-align: center;">by</span><span style="color: grey; text-align: center;"> </span><a class="url fn" href="https://plus.google.com/105092104901126853236" itemprop="author" rel="author" style="color: #009eb8; outline: none; text-align: center; text-decoration-line: none; transition: color 0.3s;">Letícia Queiroz</a></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já aprendi a visitar abandonos. No ápice do meu desespero e solidão eu buscava por sua companhia, até que um dia decidi deixá-lo. Anos de experiência me fizeram não ser surpreendida quando o abandono me visita.</span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De fato agora eu é que o recebo, eu tinha o mau hábito de fazer-lhe visitas constantes por conta das minhas escolhas questionáveis e cheias de boas intenções que me levariam ao inferno, afinal é pra lá que eu vou mesmo em qualquer religião! Fazer o quê? Fato é que vou pra lá sem voltar a visitar o abandono. Se tem uma coisa que aprendi é deixar que ele me visite. Não o provoco, não me faz falta, mas entendo que em certos momentos ele irá aparecer, entendo os porquês, me calo, sofro mas aprendo e sigo respeitando o mundo único que é cada ser que me cerca inclusive o abandono.</span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele bate à minha porta, somo íntimos, de porta fechada já sei quem é, reconheço cada passo seu, o vento que sopra antes dele chegar, características e nuances que poderiam passar batido pela percepção de muitos, mas não pela minha, afinal eu aprendi. Aprendi sim.</span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hoje sei do que ele é feito, de onde vem, por que vem e a mando de quem... Entendo mais do que nunca que o silêncio é um recado fácil de ser lido errado e que cada um tem sua vida, seus problemas e suas prioridades e que nunca foi meu papel fazer parte delas. Não importa o que eu faça e como faça. Seja isso bom ou ruim, é assim que sempre foi.</span></div>
<div style="margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Só fico feliz em saber lidar com o abandono por mais sofrível que seja. Afinal de contas sou menina crescida né, macaca velha, cobra criada, de nada teria valido tanta vida se a esta altura eu não soubesse que minha percepção me cai bem.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não tem culpa quem me envia de presente o abandono ao invés de sua própria presença. Honestamente acho que algumas pessoas simplesmente subestimam o valor que têm para mim. Não adianta eu dizer que morreria por elas, no fundo não acreditam, mesmo sendo a mais absoluta verdade, não basta dizer que a falta delas me causa mal inclusive físico, não adianta falar tanta coisa, infelizmente falar até papagaio fala! Coloco a vida em minhas declarações porque elas falam de verdade incontestáveis pra mim, coisas que sinto e não falaria se não sentisse, que penso e não diria se não pensasse, sou fiel antes de tudo a honra que existe no que manifesto por ser sincero, por mais que minhas palavras soem as vezes como pobres metáforas elas são essencialmente literais, pena de quem não percebe, ou duvida, ou não lê direito, ou acha só legal, bonitinho... ou o que vale é a intenção! Não acho! Não é!!! Ainda que boas intenções e sentimentos só sejam provados quando praticados. Eu pratico escrevendo na falta dos olhos nos olhos. Mas enfim, não posso querer nada. Falar pressupõe riscos que assumo cada vez que escrevo, que me exponho, que me declaro. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neste caso abandono, pode entrar, sei que se deixá-lo aqui eu estarei livrando o peso de outrém, nós já nos conhecemos nos entendemos, você me faz o mal de sempre e vai embora. Quer saber, nem é tanto mal assim, já foi, mas a gente se acostuma. Ainda que não goste, acostuma. Pode vir abandono que você na verdade não entende nada, talvez pela criação, talvez pelas circunstâncias, talvez pelas duas, algumas pessoas simplesmente não percebem o outro tão facilmente, talvez por desamor anterior, por desafeto, algumas pessoas não estão acostumadas a receber tanta nobreza de sentimentos e valorizá-los como de fato deveriam. Não faz mal.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Saudade dói bem mais e abandono a gente mata desfazendo os mal e os não entendidos, colocando as pontuações, fazendo o que nos é permitido e quando é.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pura questão do que é prioridade para cada um. Algumas pessoas tem a habilidade de lidar com várias situações diferentes ao mesmo tempo, talvez por criação, talvez pelas circunstâncias, outras sabem apenas se dedicar a uma delas, a mais importante e já disse, não faz mal, nunca faz mal a quem age assim, só a quem em troco recebe tua visita abandono.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora me faz um favor? Me abandona de vez pois não sou dessas que vai chorar 3 dias seguidos e me entregar a depressão. Não mais. Dois dias me bastam. </span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu sou do tipo cheia de problemas e que dá risada, que acorda cedo e se põe lá fora para ganhar o pão, pagar as contas e que tem a depressão com hora marcada pois precisa fazer o jantar e arrumar a casa. Sou aquela que chora no horário e limpa o rosto para não acordar com olheiras pois precisa enfrentar uma clientela de mais de 200 alunos por manhã.Sou do tipo que sofre mas enfrenta, que divide isso daquilo porque sabe que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa e que se perdermos a noção e deixarmos elas afetarem umas as outras não sobra vida! Não sobra paz, não existe amor. Sou pessoa de várias prioridades e poucos abandonos, quando abandono é porque quis! Porque cansei! Porque não quero mais! Abandono nunca foi meu acaso e se o recebo é porque quero livrar quem amo de obrigações que não criei; de exigências que eu não fiz! Recebo porque já notei que o abandono nunca foi meu mas é acaso de muita gente que não tem nenhuma intenção de me fazer mal.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entendo perfeitamente quem se deixa afetar em todas as áreas por aquilo que considera um problema maior e de fato é. Não faz mal, já disse, por mais que eu não seja nem aja assim. Eu respeito.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como parte interessada eu me recolho a minha insignificância, se não posso ajudar, não atrapalho e como adoro fazer, procuro não me tornar parte ou mais um problema.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se ainda te aceito abandono é porque sempre preferi a ti a fazerem algo por obrigação para ou por mim. Obrigações alheias nunca foram bem vindas, nunca serão, nunca foram bem recebidas, nem nunca serão, sei lidar com abandono, mas não sei lidar com a falta de naturalidade, aceito tudo que é de graça e bom e leve ao outro ainda que por vezes não me faça bem, exemplo é eu te aceitar aqui de novo abandono! Porque quem quer faz, quando quer, quando pode, aceito tudo que é de graça, aceito tudo que foge de obrigações, por mais que a falta de contato me fira, por mais que o abandono bata à minha porta, aprendi aceitar tudo que é de verdade, tudo que querem ou não me dar, este é o meu jeito peculiar de demonstrar que amo, aceitando o que me dedicam ainda que não exista dedicação.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É assim que tenho vivido a minha vida, abandonando abandonos, recebendo a sua visita inesperada e justificada, sofrível ou não, amanhã é outro dia e terei que cumprir protocolos, pagar contas, viver com tudo que mereço ou não, com tudo que espero mas independo, amanhã é dia de continuar, como foi hoje, como foi ontem, como será amanhã se existir, como já foram dias piores que me ensinaram onde é o meu lugar, me agrade ou não este lugar, a maneira certa de respeitar os meus limites e o limite dos outros, de não fazer dramas desnecessários e deixar que as coisas aconteçam naturalmente. Nada, nem ninguém me deu o direito de "vomitar" minha carência romântica em outro ser. Afinal as pessoas tem sua vida, suas preocupações e coisas mais importantes para se preocupar, me contento em saber que não sou uma prioridade na lista de preocupação. Sei que nunca estarei em nenhuma lista de prioridade, com sorte estarei na de melhor opção. Se for de verdade me basta. Já me contentei com menos e por bem menos ou por nada. Aprendi a ter a verdade como parâmetro e tomá-la como base do meu contentamento.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Só não quero ser peso!Nunca! "Se não for agradável não faça"! É o que peço a quem escolhe ficar. Minhas boas intenções e atitudes podem não ter a intenção mas podem criar desconfortos desnecessários, por isso deixo por tempo determinado o abandono me servir de companhia, ele já é de casa, indesejado ou não é como aquele artigo de decoração que você odeia, mas que ganhou de alguém tão querido que acaba não se desfazendo dele, assim como esse artigo de decoração é o abandono, existe espaço pra ele, cabe a cada um escolher onde deixá-lo, e neste momento ele está ao meu lado enquanto escrevo. Mas não passa de um artigo de decoração que posso com base em todo entendimento que adquiri ao longo de anos e duras penas, deixar na porta de entrada ou bem escondido em algum lugar onde poderei com o tempo esquecer que ele existe, quem sabe quem deu volte a me visitar e perceba o engano! Não tenho coragem de jogar fora, afinal existe algo de muito bom nele o fato de ter vindo de uma pessoa especialmente maravilhosa, incomparável e indispensável que me presenteou ,talvez sem sequer notar o quanto ele destoa do resto da decoração e que nada tem a ver comigo.</span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
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